quarta-feira, 18 de setembro de 2013

'Fazer e Compreender", é a mesma coisa ?




Material Importante - O fazer e o compreender

Capítulo 2
MUDANÇAS NA SOCIEDADE, MUDANÇAS NA EDUCAÇÃO:
O FAZER E O COMPREENDER
José Armando Valente∗



"Fazer e Compreender" parece ser uma simples forma de explicar uma ação, e por isso, faz parte do título de um capítulo do livro de José Valente, no qual algumas discussões e conceitos são estabelecidos diante das transformações sociais, econômicas e culturais. Portanto, a postagem atual tem como foco um breve parecer do que se trata este capítulo e o quanto ele é importante para aprender com as TICs, tão presentes na sociedade. 

No começo ele retrata as mudanças, dividindo-as em três partes, as da sociedade, da educação e da escola, relacionando sempre com a história e com as necessidades para a nova maneira de ensino. Logicamente, por ser um capítulo, será algo breve, entretanto, bastante enriquecedor, com uma linguagem simples e completa, mesmo que não conheça alguns termos ou esteja totalmente familiarizado com as novas tecnologias, o leitor terá contato com algumas visões do que seria inserir pedagogicamente a tecnologia na educação brasileira; além de esclarecer as diferenças entre fazer e compreender e como se dá a aquisição de cada momento da aprendizagem, fazendo e compreendendo ou compreendendo e fazendo. 

Aqui, postamos o link do livro no qual o capítulo citado faz parte;  http://www.nied.unicamp.br/oea/pub/livro1/, poderão, então, fazer o download do livro na íntegra !

Espero que aproveitem !!! 




Novas Tecnologias na Educação

Novas Tecnologias na Educação 

baseado no artigo Educação 2021: Para uma história no futuro   - 
Antonio Novoa

Ao mencionar o termo Novas Tecnologias há automaticamente a associação aos meios tecnológicos e aparelhos eletrônicos conhecidos e divulgados. O desenvolvimento social não acompanhou o tecnológico; pessoas que não sabem o seu papel ou função na sociedade de disseminar conceitos têm acesso a todo tipo de tecnologia mesmo que use para manter o mundo na Era Antiga.
Na Educação não seria diferente, o desenvolvimento no Brasil da tecnologia foi enormemente maior do que estudos que pesquisam como usá-las para ajudar na ascensão do país. De maneira muito profunda tem-se a questão do ter e ser com um exemplo bem claro.
Ao relacionar tecnologia com a sociedade há uma interdependência; não há sociedade sem tecnologia, atualmente. Muitas razões podem exemplificar a presença implacável e imbatível dos recursos eletrônicos.
Com isso, a menor partícula da sociedade, após a família, a escola teria obviamente reflexos desse advento nunca visto na humanidade. Alunos conhecem muito mais o que é um sistema dentro do celular do que o sentido de estudar ou fazer exercícios desenvolvendo o aprendizado.
O uso das tecnologias dentro da escola é nítido, abrangendo questões polêmicas; a inserção das novas tecnologias seria algo realmente importante, inclusive para a aprendizagem. Algumas atividades motoras ou visuais podem ser mais bem trabalhadas, além da interatividade entre colegas e professores favorecendo a interdisciplinaridade, com outras escolas, ou classes somente.
A efetiva participação da tecnologia dentro da vida de cada pessoal é notada e vivenciada por todas as pessoas. Na aprendizagem ela pode ser muito útil e complementar o que ensino, favorecendo a consolidação da imaginação e criatividade. Além da transformação e possível adequação da Educação para receber toda a sociedade, pois, desde quando foi determinado o acesso à escola para todos, não houve qualquer preparação ou investimento para esse acontecimento, assim, resultados insatisfatórios são reflexos disso. A tecnologia pode sim, ser uma saída para a aprendizagem em excelência a todos, ao mesmo tempo, em qualquer lugar.


Conforme foi mencionado nos trechos do artigo Educação 2021, em: “O pensamento contemporâneo sobre educação tem de ir além do já conhecido e alimentar-se de um pensamento utópico, que se exprime “pela capacidade não só de pensar o futuro no presente, mas também de organizar o presente de maneira que permita actuar sobre esse futuro” (Furter, 1970, p. 7) (grifo nosso).[...]. A transformação tecnológica deve acontecer paralelamente à transformação do pensamento e principalmente do conceito do que é aprender, do que é desenvolver o raciocínio lógico e emocional; enfim, acreditar na possibilidade de mudança e não culpar às pessoas, ao governo ou à sociedade , e sim utilizar a tecnologia como meio de transformação social, pessoal.